Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

Pronto! Falei...

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Hoje assustei ao olhar para minhas mãos e me deparar com as unhas pintadas. Desde minhas provas finais que não conseguia tempo para gastar com estas coisas aparentemente sem importância. Esse semestre que está a dois dias de terminar, dediquei o tempo que tinha e o que não tinha para conseguir aprovação em um tal de cálculo III. Aquele Bernadinho com seu livro, conseguiu enfiar em minha mente,idéias de motivação que resultaram em noites mal dormidas,madrugadas acordadas, finais de semana perdidos. Sacrifiquei tudo pela faculdade.

Continuo impressionada com o estado que cheguei esse semestre, as renuncias foram bem maiores do que unhas não pintadas e festas abandonadas. A sensação de que tudo fora em vão ainda não saiu de mim, e ainda não sei bem como aceita-la. No próximo semestre terei que cursar o tal do cálculo III novamente, logo agora que faltaria só um desses bichinhos para me assombrar.

Mas o que esperar de tudo isso? Como conseguir um equilíbrio legal entre lazer e estudo? Não quero mais passar pela sensação de que todo o esforço foi em vão. Preciso aprender a controlar meu tempo, a definir outras prioridades...
Creio que vou comprar uma agenda para separar tudo bem antes. Ou não!
Que venha o próximo semestre e que toda a poeria do tombo deste, me ajude a supera-lo.

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Feliz Natal

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o Natal sem Tradição de Natal

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Minha irmã nasceu no dia 24 de dezembro a vinte anos atrás. Lembro de ter ido de carro para a casa da minha Vó nesse dia e de ficar sentada na sala uma eternidade querendo ir para cama dormir, até que alguém, não me lembro que, veio me dizer que minha irmã tinha nascido, que era meu presente de Natal. Não entendi o que queriam dizer com meu presente de natal. Acho que ainda não entendo...
Nos anos seguintes, fora os preparativos para o Natal propriamente, sempre tivemos, em nossa casa, a preparação para o aniversário da Maiara. Era uma correria danada: faz bolo, arruma a cama, enrola docinho, limpa a casa, guarda os brinquedos, toma banho, e faz tudo rápido que daqui a pouco o pessoal tá aí. E ano após ano, essa virou uma nova tradição do nosso Natal.
Esse ano, ela preferiu festejar anos uma semana antes, e eu vou ter que trabalhar amanha. Perdemos nossa tradição de Natal! Agora, parece que temos um buraco tremendo para preencher amanhã.

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Depois de passar o Domingo se retorcendo era de se esperar que a segunda fosse doída...

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Ah a Chuva

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Quando a cidade amanhece sob chuva,
ficar com as meias molhadas,
é o menor dos nossos problemas!

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BH 111 Anos

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Jardim do UNI-BH



Praça 7



Praça Raul Soares





Mineirão

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Aplicando as lições aprendidas no desenvolvimento de software à vida

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Texto influenciado pelas leituras de auto-ajuda:

1- Não codifique antes de entender bem o que precisa se feito, isso evita desgastes de ter que refazer o código;
2- Teste cada módulo do programa antes de implementar o próximo, dessa forma será possível encontrar pequenas falhas e corrigi-las antes que tudo vire uma bola de neve;
3- Não ache que amanhã o programa vai funcionar perfeitamente se você não modifica-lo hoje, o tempo não muda os problemas;
4- Botar a culpa no computador não resolve nada, os maiores problemas computacionais estão entre a cadeira e o teclado;
E o mais importante:
5- Não espere que os outros façam seu trabalho.

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Escrei, alguns dia para trás, sobre um mistério que assombrava meus pensamentos deturbados: o sumiço do meu anel. Esperei a revolta das joias, cobri o chão com tapete para evitar respingos de sangue, e, adotando uma visão mais otimista, deixei que todos os moradores da minha caixinha de joias tirassem longas férias para que os ânimos se acalmassem.

Não sei qual das medidas foi a vencedora, mas ontem à noite, o anel fujão, reapareceu. Estava ele bem quietinho, próximo a pilha de livros a serem lidos nas férias. Voltou mais branquinho, o que descarta a possibilidades de aventuras em ilhas paradisiacas, mas também está mais brilhate, será que passou um tempo na neve?

Tento, desde ontem, faze-lo falar sobre suas aventuras. Mas ele, recolhe toda sua sapência, e volta para perto da pilha de livros...

Será que agora ele brilha porque é o lider da revolução?? Acho que é melhor afastar a pilha de livros dele. Tem uns caras perigosos naquelas páginas...

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1. Dúvida
Posso fazer isto?

2. Excitação
Posso fazer isto!!!

3. Susto
Como irei fazer isto?

4. Entusiasmo
Já sei como fazer.

5. Paixão
Sou um excelente programador!

6. Desilusão
O código não funciona como deveria.

7. Medo
Esta lógica vai funcionar?

8. Terror
Como me livrar deste bug?

9. Fúria
Lutando contra o computador.

10. Frustração
Não funciona como previsto.

11. Fim
Sessão de análise do projeto.

fonte: http://itoday.wordpress.com/


Ainda estou sofrendo com provas finais e trabalhos práticos de Computação!

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Fase de preparação para as AFs! Só dá tempo de estudar....

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परदा Extraordináरिया

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Agora, também, deixo um pouco de minha idéias aí:

http://contosdesconectados.blogspot.com/

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Se quiseres saber...

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Ainda estou no ritmo ditado por anti-gripais, dores no corpo, sonolência, e provas finais.
Existe até um bolão para saber quanto tempo vou conseguir dançar nesse ritmo.
Quero Ar!

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Nesses dias de gripe, deveríamos poder desligar o ar-condicionado, ter direito a uma xícara de chá quentinho, e poder permanecer enrolada no edredom o dia todo.
Deveríamos ter direito a carinho do namorado e a colo de mãe...

Não devia existir emprego e nem chefe para atrapalhar nosso período de recuperação.Não podia existir cadeiras desconfortáveis e salas úmidas.
Todo almoço deveria ser sopa, todo remédio devia ter gosto de menta. Toda pastilha deveria durar o dia inteiro, e não somente aqueles 10 minutinhos de alívio.
Nossos olhos cansados não deveriam ter que se esforçarem tanto, e teriam direito à horas de sono. Nosso corpo friorento e dolorido ganharia banhos quentes e agasalhos de moletom confortáveis.

O mundo deveria nos conceder uma licença de sete dias.

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Ontem à noite no mensseger:


Ele: Estudou muito?
Eu: + ou -, consegui pegar só AEDS.Agora tenho que pegar cálculo durante a semana. E você?
Ele: Estudei sim. A matéria é muito legal>
Eu: kkkk, a matéria é legal! Isso é só pra me animar, né?
Eu: Só para que amanhã, eu levante, leia tudo animada, cantando uma canção...
Ele: Não, a matéria é legal mesmo, e eu sei que na segunda ninguém levanta com vontade de cantar uma bela cação.


Como previsto, nós dois acertamos: a matéria é horrorosa e eu não levantei com vontade de cantar uma bela canção!

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Se alguém perguntar por mim...

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Levanto sem reclamar, dou bom dia para os cadernos, pego uma xícara de café com leite e vou de encontro a minha hora de estudos. Durante esses sessenta minutos, encontro com problemas matemáticos, computacionais, gramaticais, filosóficos e existências. Quase nunca consigo terminar o assunto iniciado. Nem mesmo a cafeína circulando em minhas veias, é capaz de auxiliar minha concentração. Tudo ainda parece turvo, e os segundos consomem rapidamente aqueles risquinhos do relógio na parede, indicando o fim de uma hora.
Aí, é chegada a hora de iniciar a segunda rotina, arrumar-se, enfrentar trânsito, escutar absurdos, e entrar no trabalho. Nestas horas, os segundos arrastam-se, pirraçam, dá tempo de olhar para tudo e não enxergar nada. Cada tecla pressionada derrama um minúsculo sinal de ausência, uma sensação de que os melhores giros do relógio ainda não encontraram um caminho mais brilhante.
Com muito custo, batem as dezessete badaladas. Terceira rotina vem vindo. Códigos, teoremas, mais dúvidas existências, sono, fone, cansaço. Ninguém falou que seria fácil, e muitos insistiram para que eu desistisse.
Mesmo com o ego ferido, com o sangue dissolvido em cafeína, encho o peito de uma coragem que desconheço a origem e vou em frete. Não sei qual curva serve para retornar.

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Pensar nas coisas que estão para fazer, causa desespero.
Queira, eu, agora, conseguir inspiração para produzir algo brilhante.
Levanto e prossigo... A inspiração ainda não chegou!

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Resoluções Obrigatórias de fim de semestre:

* Aprender toda a matéria de cálculo III
* Terminar a tempo trabalho de AEDS
* Fazer todos os relatórios de Ética
* Recuperar notas perdidas
* Não afundar nas avaliações Finais
* Participar de todas as práticas de física


Resoluções Alternativas de fim de semestre:

* Ler meia hora de um livro não técnico por dia
* Assistir a um filme no fim-de-semana
* Passear mais pela cidade
* Montar um blog de contos

Como alternar as resoluções para que uma não afete a outra?
Alguém aí conhece a receita do equilíbrio?

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Programação e Sintonia

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Desde que comecei a estudar programação, nunca consegui aplicar esse conhecimento para ajudar uma pessoa. Sei que isso é uma individualidade 'covarde' porque existem n pessoas precisando de um programinha básico para agilizar uma tarefa do seu dia-a-dia e tal, mas eu nunca consegui aplicar isso em uma ajuda voluntária.

Fica pensando em como conseguir usar isso para auxiliar alguém, mesmo que esse auxílio fosse em um desses milhões de fóruns da nuvem. Só que a insegurança de falar uma besteira sem tamanho, impedia que eu colocasse essa idéia em prática, e eu continuava com a máxima: 'pensamento - ação = nada'.

Ontem essa situação começou a mudar: logo que cheguei em casa, encontrei um e-mail de uma prima desesperada com a aula de programação dela. Uma futura engenheira em pânico por causa de umas poucas linhas de código. Fui em socorro!

Lá chegando, percebi a grande dificuldade que temos para fazer com que as pessoas consigam entrar na nossa linha de pensamento. Como é complicado para uma pessoa acompanhar uma idéia, e como é torturoso mostrar uma coisa já concebida à um espectador renegante.

Essa prima tem verdadeiro horror as aulas de programação. Não suporta nem abrir o tal do compilador que ela usa para as aulas (SciLab). E eu, por vez, nunca tinha pousado os olhos no programinha. Foi custoso pegar a sintaxe da linguagem, só que nossa total falta de sintonia foi o que nos deu mais trabalho. Eu não conseguia introduzir minha visão à ela, e para que resolvesse-mos um simples programa de busca sequêncial, demoramos mais de uma hora. Coisa que para uma futura cientista computacional é inaceitável!

Com esse epsódio, conseguir compreender o quanto, nós mortais ligados a computação, possuímos dificuldades em explicar o funcionamento de nosso mundo para outros e como necessitamos estar em sintonia com nossos ouvintes. Vivenciei, prematuramente, um dos maiores problemas da engenharia de software: falha na comunicação.

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Utimamente eu bebo café....

Quando a cama é mais forte que meu corpo,
eu bebo café.
Nas horas em que as pálpebras pesam,
eu bebo café.
Quando a vida pede um puco mais de paz,
eu bebo café .
Quando meu corpo pede um pouco mais de alma,
eu bebo café.
Nas situações em que preciso decidir rápido,
eu bebo café.
Quando tudo está prestes a desmoronar,
eu bebo café.

Eu bebo... eu tomo.., o verbo depende da conjugação do dia. E eu sigo.

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Sou daqueles chocolatras que sofrem crises de abstinência às quatro da tarde.
Esse é o horário em que a minha vida para!

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Mais do mesmo:

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Descobri que não tenho uma tendência tão precisa assim para a área das ciências humanas quanto pensava minha vã pseudo-filosofia. O meu ego encontra-se profundamente ferido por causa dessa descoberta revolucionária. E agora, ando confusa sobre o que fazer com esta informação e também sobre como curar essa ferida.

Antes que alguém questione o motivo de tamanho drama, lhes digo senhores, que ontem, confirmei algumas de minhas suspeitas: afundei nas provas de ética e sociologia. Sim, eu, a única que acreditava no potencial complementar dessas disciplinas, não conseguir, se quer, média nas avalições de verificação de aprendizado.


Elas tornaram-se tão complexas quanto cálculo e seus companheiros. E agora? Como conseguir novas ideologias?

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Indagando sobre um mistério

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Parei de usar aneis. Ainda não compreendo bem certas atitudes minhas, e sinceramente, não espero compreende-las mesmo, e esta, com certeza, é uma dessas atitudes. Não estou em busca do verdadeiro porque, mas ando buscando alguns fatos que possam ter contribuído para esse fim.

Posso dizer que o primeiro deles, foi a perda do anel que eu usava no polegar. Esse anel já me acompanhava a uns seis anos. Todos os dias eu o colocava antes de sair de casa, e o tirava quando chegava.

Só que o descuido, ou talvez o cansaço, conseguiram fazer com que esse objeto caísse em algum lugar canto escuro. E por mais que se emprege esforços em encontra-lo, o pequenino, reage de maneira inversamente proporcinal à este esforço. Aparentemente, ele andou lendo um daqueles livros infantis perdidos, e em posse desse conteúdo imaginário, decidiu que poderia criar pernas e sair por aí, conhecendo o mundo e vivendo aventuras que podem dar origem à uma nova série de livrinhos.

Os outros aneis ainda não descobriram esse novo mundo, continuam quietinhos na gaveta. Ou 'aparentemente quietinhos', à noite, escuto sons agudos, que poderiam ser traduzidos como uma reunião para traçar planos estratégicos de fugas. Talvez, eles tenha descoberto o atual paradeiro do anel fujão, e planjem se juntar a ele, dizem que as joias não conseguem guardar segredo.

Por enqunato, tento acostumar com a idéia de que meu dedos são livres: não carregam nada, não ostentam nada, não precisam se preocupar com a crescente onda de violência das ruas.

Já os meus aneis... Creio, que estes sim, andam sobre o peso de uma futura revolução, e se preparam até mesmo para um banho de sangue, se esse for o preço para uma nova vida.

Aguardem cenas dos próximos capítulos!!

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o caso do seminário

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Passei a semana passada correndo atrás do prejuízo. Como boa brasileira, enrolo um bocado com as coisas que não são, assim, tão urgentes para o meu dia-a-dia. Por isso, mesmo já tendo deixado as salas do curso técnico a 4 semestres, só agora dei a partida na corrida em busca do diploma.
Perdi a conta do tempo em que passei na secretaria do colégio para levar e buscar documentos. Como se precisa de papéis para liberar um papel! Aparentemente tudo tem que ser resolvido por um papel com assinatura...

Depois de filas e horas perdidas, consegui ser convocada para o seminário de graduação no último sábado. O seminário é a última atividade avaliativa antes da entrega do diploma. Dei pulinhos de felicidade! Tudo parecia caminhar tranquilamente para um final feliz, e o diploma viria mais cedo do que o planejado.

Então, no sábdo, às oito da manhã, sai para o bendito seminário. Atraso de uma hora, uma palestra interessante sobre empreendorismo, e um aviso que causou euforia nos participantes. "Agora, vocês irão descer e apresentar seus relatórios para a banca avaliativa." Pela expressão no rosto dos presentes, niguém sabia da tal banca. Ninguém tinha preparado o discurso dos apresentadores e não tinha a mínima idéia do que seria a tal banca. E a situação só piorou com a continuação daquele inoportuno aviso: "Lá eles, vão avaliar suas apresentações e decidir quem vai e quem não vai sair daqui com o Diploma".

Nesta hora o pânico pairava no ar. Nada assusta mais um aluno, ou no nosso caso, um ex-aluno, do que a possibilidade de tomar pau em alguma coisa. E esse susto é exponencialmente valorizado se esse pau resultar na retenção de um papelzinho tão importante. Tentanto controlar o pânico, fomos de encontro a banca.

Cabisbaixos, esperavamos por avalições rigorozíssimas, professores malvados e gritos de reprovação. O que, Graça a Deus, não chegou nem ao primeiro minuto após a entradada da banca avaliadora na sala. Essa banca era composta por nossos ex-professores, que nos conheciam, sabiam do nosso potêncial, e conduziram tudo magestrosamente bem. Nunca fora tão tranquilo apresentar um trabalho.

Subimos para o auditório ainda acompanhados pelo medo. A apresentação tanquila, não garantia boa nota. Ainda teriamos que esperar meia hora para o resultado final.

O tempo não passa, as pessoa se irritam, o clima fica insuportável...

Essa corrente negtiva, só foi rompida pelas palavras: "Todos foram aprovados", que seguidas de um juramento culminaram na entrega de um papel verde para todos aqueles nervosos seres presentes. Aì sim, surgiram sorrisos capazes de iluminar todo aquele prédio!

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Há dias em que acordo disposta.
Há dias em que sinto que estou preparada.
Há dias em que os trabalhos não me assustam tanto.
Há dias em que a motivação é profunda.
Há dias em que as provas marcadas não consomem minha calma.
Há dias em que as horas não se arrastam indicando desperdício.
Há dias em que o sono não consegue governar meus pensamentos.
Há dias em que a mochila, apesar de cheia, não sobrecarrega meus ombros.
Há dias em que o gosto do chocolate não é requerido a cada dez minutos.
Há dias em que o calor não produz desâmino e enjôo.
Há dias em que as mãos não reclamam do trabalho a ser feito.
Há dias em que a dor nos ombros não domina meu bem-estar.
Há dias em que a ausência de seres queridos não supera a lembrança de cada um deles.
Há dias em que mesmo sabendo que a acaminhada será longa encontro forças para prosseguir.
Há dias em que o sol atravessa o insufilme da janela do escritório.
Há dias em que a jaqueta jeans verde pode ser depositada no canto da mesa.
Há dias em que a vida é doce e toda canção escutada é boa.
Há dias em que o bom humor é meu companheiro.
Há dias em que o mundo sabe que pra você dará tudo certo.

Só precisamos que esses dias sejam constantes em nossas vidas!

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Voltar a realidade academica após uma semana de falsas folgas é trabalhoso. Tudo parece conspirar contra esse retorno. Hoje de manhã, eu não conseguia encontrar nem mesmo meu caderno. Parecia que ele tinha se permitido tirar férias e embarcara em uma viagem para o fundo da gaveta de folhas A4.
Fora o 'sumiço' do caderno tive que me adaptar a falta de uma lapseira. A minha última, teve seus últimos dias úteis vividos na sexta passada, e apesar dela ainda habitar minha bolsinha, decidiu que não precisa mais aceitar que lhe alimentem com grafite e vai curtir merecidas férias ao lado das outra três colegas também aposentadas.
Outro aspcto confortador, foi a desordem das minhas listas de exercícios que deverão ser entregues nessa semana. Como resolvi uma boa parte delas em cantos diferentes da casa, ainda não conseguir juntar todas as folhas correspondentes a cada lista. Está tudo misturado, potênciais elétricos, listas encadeadas, limites de duas variáveis e capacitâncias conseguiram até formar um novo bloco de exercícios: "tudo que é preciso fazer para passar do 3º período".
Somando aos fatores mencionados acima, encontra-se o tal do horário de verão: a mais cruel forma de tratamento ao relógio biológico humano.
Alguém duvida que estarei um pedacinho de um caco hoje à noite?? E ainda temos provas e provas essa semana...

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Ando pasma comigo mesma. Cheguei ao cúmulo de ler dois livros de auto-ajuda esse mês.
E o pior é que gostei dos dois!

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Parada para o teste

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Recei hoje por e-mail, um teste não tão igual, mas também nem tão diferente: "Seu quarto mostrq quem você é"
Façam, descubram e me contem.

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testesenquetes/testequarto/

Ah, o meu resultado foi o seguinte: Consciente

Organização parece ser seu lema de vida. Segundo o psicólogo americano Samuel Gosling, este costuma ser o perfil de quem é muito racional e vive em constante duelo entre suas emoções e sua razão. O importante é saber dosar as duas coisas para que essa 'assepsia' não signifique um problema em sua vida.

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Sobre pensamentos inconcluidos

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Passei o fim-de-semana buscando assuntos para incrementar o blog:

Pesnei em trocar o layout;

Pensei em escrever sobre meus preparativos para uma tal prova de certificação;

Pensei em linkar mais sites interessante;

Pensei em escrever sobre a tensão das provas AIAs;

Pensei em contar casos do meu cotidiano de dona de casa distraída;

Pensei.... Pensei....

E hoje, cheguei aqui, e só possuia pensamentos... Nehum texto... Nada para postar....
Nada!!

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Sobre interesses e releituras

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A gatota decidiu que já está na hora de começar a planejar a leitura para a monografia. No último fim de semana, entrou em contato com a loucura dos primos formandos na elaboração da temebrosa, e o que mais ouviu destes foi a seguinte sentença: "Comece a juntar material agora!". Eles, se quer, se importaram em pergunta-la se já possuia um tema, ou sugeriram que esperasse para conhecer novas matéria. Queriam que ela cortasse o mal pela raíz: "Queria ter começado antes."
Então, com o pânico percorrendo suas entranha, comecou a dar uma olhada na nuvem, esperando encontrar uma bela tempestade de informações. A tempestade até veio, mas, mesmo molhada, ainda não sabe como começar. Juntou um monte de .doc e .pdf que ocuparam quase a metade do seu mini pen drive. Documentos que tentam mostar a jovem ignorante, o quanto ela irá depender daquelas matérias odiosas se quiser seguir por esse caminho.
E agora a garota, confusa e chateada, anda revendo seus conceitos e tentando se dedicar mais as aulas...Conseguirá o tema de nossa heroína chegar imutável ao 9º período???

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Vamos aos fatos

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* Acordar ao nascer do sol para estudar não está adiantando: minhas notas continuam péssimas;
* Na briga com o Pascal, saí vitoriosa: total na DAD.
* Já fazem dois dias que a lâmpada do banheiro da faculdade está queimada;
* Comprei um notebook e , agora, assisto um pedacinho de filme toda noite;
* Ainda estou procurando um novo emprego;
* E continuo sentindo falta do beijo de um certo par de olhos azuis;
* Faltam 4 anos para minha formatura!

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Sobre fases e gostos fortes...

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Parei de comer carne aos dois anos. Antes que me perguntem o porque, já lhes adianto que não tenho a mínima idéia da causa. Nem eu mesma, lembro de quando comecei a rejeitar o alimento. Tudo que possuo são relatos da minha mãe, que eu considero uma fonte confiável, apesar dela não possuir artigos científicos publicados.

Segundo estes relatos, eu, aquela que não deixava de comer que fosse um pedacinho de qualquer animal morto, passei a não ligar para os pedaços depositados no meu prato: comia todos os outros alimentos e deixava a carne no cantinho. No princípio, mãe não ligava, pensava que amanhã seria um novo dia e que eu iria comer tudo que estava no prato. Mas esse amanhã não chegava...

Veio o fase do "vai comer obrigada", que depois de várias tentativas frustadas, culminantes em chamados diários ao não agradável sr. Miguel, pediu uma solução mais enérgica, e que não me envolvesse tanto. Minha criativa mãe, instituiu a fase "vai comer enganada". Nesse período, tudo que fosse cozido lá em casa, ganhava um ingrediente especial. Outra manobra, era bater pedaços junto ao feijão, que até hoje eu não como inteiro. Essa fase, durou bastante, só descobri sua fórmula de sucesso, aos meus 10 anos.

Depois da descoberta, veio desespero da minha mãe, as idas constantes ao hematologista.Nessa época, entrei na fase: "Eu preciso emagrecer". Sempre fui uma criança cheinha e não queria vir a ser a adolescente gordinha. Para felicidade geral do povo lá de casa, nenhum nutricionista me liberava para uma dieta sem carnes, e eu, não sei como, decidi que aceitaria comer a bendita, desde que fosse adicionada em pequenas quantidades a um bolinho misto de batata e proteína de soja.


Estava aberta a fase da tortura: almoçar era uma tortura. O bolinho entalava na minha garganta, e precisava de muito controle emocional para que ele descesse. Pode ser por isso, que essa dieta, durou apenas cinco meses. Embora esses cinco meses tenham surtido efeitos na queda de peso, e também na diminuição de idas ao hematologista.


Tudo corria muito bem, eu não comia carne, não passava mal, não estava com deficiência de proteínas... Até que, aquela fase "Eu preciso emagrecer", voltou a me assombrar. Já em posse dos meus vinte anos, voltei para os profissionais do controle do peso. Levando em consideração,o meu fracasso com os nutricionistas, decidi consultar um endocrinologista, eu não queria o fantasma da carne me assombrando de novo. Então, na data marcada, e com meu discurso afiado, entrei no consultório da Médica, dra. Boazinha, para os íntimos.

Dra. Boazinha não esperou que eu fizesse meu tão ensaiado discurso, disse que já possuía vários pacientes vegetarianos, e já foi me passando uma lista imensa de substitutos para carne. Mas...
Foi bem clara ao dizer: você vai ter que comer proteína de soja todos os dias.

Eu já possuía uma experiência com a proteína. Não era das melhores, como já sabem, mas,poderíamos nos dar bem desta vez. Nos primeiros contados, não fizemos progressos. O gosto forte e a textura, enjoavam meu pobre estomago e eu largava metade do que havia posto no prato. Tudo parecia retornar a fase tortura.

Hoje, já nos vinte e alguns, consigo relembrar do gosto de cada uma das fases da trajetória da carne em minha vida, e concluo que o da proteína é o mais tolerável. E aí, para evitar futuras consultas ao hematologista, engulo tudo e qualquer coisa feita com a tal proteína de soja. Vivo na fase tolerância.

Talvez o gosto já nem incomode tanto, afirmaria os mais otimistas... Não senhores, ainda incomoda.

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Ultimamente os fins-de-semana andam me cansando mais que os dias úteis...

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Sobre derivadas parciais e suas aplicações

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Quando alguém pergunta ao professor de cálculo III , sobre derivadas parciais:
- Onde vamos aplicar elas?
E que ele responde:
- Em vários teoremas das ciências básicas. Tipo o potencial.
Tenho certeza plena e absoluta que a pessoa queria uma aplicação mais "enxergável" a olho humano!

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Foi decretado:
a partir de hoje, este é um blog que responde aos comentários!

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Aquela vontade....

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Acordei pensando em gravar um cd para minha mãe. Não sei bem ao certo sobre que música gravar, é difícil achar canções que a agradem, ao longo dos meus vinte e alguns anos, só tenho certeza de que ela gosta de Chico Buarque. Mas mesmo ele, não é unanimidade: ela sempre deixa claro que não gosta de todas as suas músicas. Daí, já o descarto logo.
Sei também que ela sente uma paixonite por piano, mas não suporta aqueles cds "as mais belas melodias no Piano",e isso também já restringe muito minha área de pesquisa. Aliás, deixa o meu campo de pesquisa quase nulo...
Pensei também em ligar para ela, e perguntar que música ela está escutando atualmente. Mas desconfio da resposta: "Tô ouvindo rádio América, só de vez em quando é que escuto um desses cds que você deixou por aqui." A consequência dessa resposta é que volto ao ponto de partida. E cada vez parece que será mais difícil completar minha missão...

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Sábado, seis e quarenta da manhã, com os cabelos molhados, tênis frouxos, mochila nas costas e caderno nas mãos, já estando atrasada, a garota corre para o ponto de ônibus. Tem aula, não pode perder aquela condução. O próximo acarretará em um atraso de mais de uma hora. Então, segura a mochila, apoia o cardeno e corre. Corre como se todo o dia dependesse daqueles segundos...
Alcança o ponto, o ônibus está arancando, dá sinal,o motorista espera, um passo em falso, e a garota se vê no chão. Não sabe como foi o tombo, não sabe se quer se foi um tombo. Recolhe a mochila, o caderno, guarda a vergonha no bolso, pega o cartão de passagem, atravessa a roleta e com o olhar fixo no fundo do veículo, senta-se em um dos bancos. Hora de conferir os estragos.
Uma parte da calça está coberta de poeira, os joelhos estão doloridos, a mochila tem pintas de sague! Assusta-se, de onde vem? Olha para a palma das mãos: sente o calor delas, e junto aos arranhados, vê o sangue misturado à poeira do cascalho. Não era um cortinho bobo, pelo gelo nas pontas dos dedos percebeu que esse trauma, ocuparia todo seu dia.
Ficou irritada por não ter nenhum material de primeiro socorros na bolsa. Não havia se quer um lenço de papel. Teve que suportar o misto de sangue, poeira, irritação e dor até a faculdade.

Desceu do ônibus, trovejando xingamentos e pensando em como poderia escrever, dirigiu-se para enfermaria. Ainda com o pensamento no decorrer do dia, pensava no combinado: depois da aula de física, iam fazer uma super revisão para a prova de cálculo da segunda. E, ainda buscando uma solução para suportar escrever, deu com a porta da enfermaria fechada. Aparentemente, não abre aos sábados. Suspirou e desceu as escadas rumo ao laboratório. Só que ela sabia que não conseguiria entrar com as mãos sangrando. Passou no banheiro, que não tinha cheiro de maquiagem, molhou as mãos. Teve que ser resistente para não gritar: o choque gélido parecia que ia descarregar todas as suas energias e joga-la no chão. Com uma força sobrenatural, esfregou o local, enrolou em uma toalha de papel, e foi para sua alua. Local do qual teve que se ausentar de 10 em 10 minutos até o sangramento parar.
Na hora combinada da revisão, não sabe de onde, nem como consegui ter forças para anotar apontamentos e resolver questões. Só tem pleno conhecimento de que conseguiu encher quatro folhas com sua letra minúscula e seus números imperfeitos. Relembrando os acontecimentos do sábado, e olhando para os cortes e o roxo das mãos, sabe que não falhará na prova de hoje: afinal, sangrou por ela.

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Uma das coisas que mais me impressiona na faculdade é o cheiro do banheiro feminino: Maquiagem cara!
Mesmo estando nós em uma estatística de uma pra cada 102.

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Gênio e desejos infatis

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Passei a tarde de ontem assistindo desenhos animados com minha priminha mais nova: histórias de princesas, palácios, fadas e gênios. Todos aqueles desejos que já sabemos de cor e salteado, mas insistimos e revê-los. E ainda por cima, gostamos das histórias outra vez.
E como sempre, minha priminha conseguiu me incluir em grandes discussões filosóficas: "Existe príncipe encantado? A gente ia gostar de morar em um palácio? Voar é legal...", dentre outras. Mas a que mais me chamou atenção foi a seguinte: "Quais seriam seus três pedidos pro Gênio?".
Ao longo dos meus vinte e alguns anos, nunca conseguir encontrar uma resposta que preenchesse satisfatoriamente essa questão. Vá variei entre n desejos, indo desde balas e sorvetes, até um curso avançado de leitura de mentes. Só que nada, absolutamente nada, em que eu pensasse, confortava minha ânsia de gastar bem meus desejos.
Com essa velha e conhecida ânsia, respondi pra minha priminha: "eu ia pedir um cavalo, uma casa e um queijo". Ela ficou indignada, disse que eu estava desperdiçando meus desejos, e que se fosse ela, ia pedir um monte de brinquedos, um parque de diversões só pra ela, e por último, pedira mais três desejos. E sempre, a cada dois desejos, o terceiro dela, seria ter direito a mais três desejos. Eu, pasma com tamanha esperteza, apresentei-lhe os parabéns e deixei que a conversa morresse...
Mas não fiquei satisfeita de ainda não ter uma resposta para os três desejos. Então, venho pensado nisso, confesso que nem dormi direito. E no calar da madrugada, cheguei aos seguintes pedidos:
1- Ter sempre no bolso, o necessário para pagar o que consumisse;
2- Se eu me perdesse em um lugar deseserto, conseguisse ter sempre água, comida e um colchão;
3- Que as pessoas ao meu redor estivessem felizes e bem-humoradas.
E, pela primeira vez, gostei dos meu três pedidos.

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Sobre dores de cabeça e uma visão obstruida

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Movida por todo entusiasmo do Bernadinho, adotei um ritmo puxado de estudos essa semana. Estiquei minha corda além do meu limite suportado. Virei duas noites e acordei e nas outras três coloquei-me de pé as cinco da matina. Tudo em função da filosofia: "Quanto mais você suar nos treinamentos menos sangrará nos campos de batalha".
Consegui estudar todo o conteúdo já visto na tal da física computacional, teminei a imensa lista de exercícios... enfim, estava prontra para a prova de logo mais.
Esperem: vocês leram estava? Eu digitei estava? Sim, senhores, estamos em gozo de nossos sentidos sim. Abateu-me a pouco, uma terrivel dor de cabeça, e, em consequência, já não recordo de mais nada sobre a benditinha disciplina, nem dos ensimantendos do tal Bernadinho. E agora?

Pânico!! É o que está tomando conta do meu ser, já tentei comer chocolate, tomar café, coca-cola, tudo que me dizem que nos torna alerta. Mas nada funciona....

Que visão é essa de que o esforço exaustivo leva à perfeição? Sr. Bernado, em que página do seu livro está o antídoto? Preciso de uma extra dose!

Talvez esse fato me ensine que nem sempre é possível transformar suor em ouro.

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Fómula

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O esforço para se passar em cálculo III
e em Física Computacional é
inversamente proporcional às noites de sono
e a constante fim-de-semana deve ser nula!

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Vocês iam sair mais tarde, por causa disso, levantou cedo, arrumou-se, colocou o perfume comprado no último fim de semana para essa ocasião, escolheu um filme... enfim, tomou todas as providencias para que desse tudo certo.
Daí, hoje, pela manhã, você recebe um telefonema, informando que ele não irá.
E o que fazer com todo esforço empregado nisso?

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Fatos...

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Li, outro dia, uma pesquisa sobre o que as pessoas esperam descobrir quando lêem seus diários antigos, esperam encontrar fatos sobre o seu antigo cotidiano. Mas o que mais encontram são apontamentos sobre como se sentiram e tal situação.
Sei que evitar escrever sobre sentimentos é inevitável, mas, a partir de agora, adotarei a medida de escrever sobre os fatos que estão acionando minha vida. Eis alguns:


* A aula de ética pode se tornar bem mais chata do que o esperado.

*Estou apanhando do Pascal como uma criaça apanha do fortão da escola. E nem sei quando começar a reagir.

*Tenho que fazer um trabalho sobre os índices de assaltos em BH. Alguém sugere algum material?

*Terminei de ler um livro sobre o futuro da vida digital: o autor 'viaja' tanto que sega a propor paredes com circuitos, tipo aqueles filmes de ficção científica. Aliás, por que esse nome ficção científica?

*Descobri que preciso reservar mais recursos para adquirir apostilas para a faculdade. Esse semestre estão consumindo todo meu patrimônio livre.

*Durmo cada vez mais tarde e acordo cada vez mais cedo.

*Preciso iniciar uma rotina de atividades física

*Começo a considerar a possibilidade de usar creme dentais para dentes sensíveis

*Sinto falto do beijo de um certo par de olhos azuis

*Tenho um relatório de estágio na gaveta, que precisa ser carimbado e não tenho motivação para pedir tal carimbo.

* Comecei uma rotina de diminuir consumo de roupas

* Meu emprego não me satisfaz mais, seja lá qual for o significado de satisfação.

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Acabei de recebei o resultado do meu relatório de estágio. Relatório esse de saudosos dois anos passados. Demorei um tempinho para abrir e olhar a minha avaliação de desempenho feito pelo meu chefe (que ainda é o mesmo de hoje em dia). Abri, olhei e fechei.
Agora estou aqui tentando descobrir o que significa ser 'bom', em todos os critérios avaliados. Logo eu que era uma 'ótima' aluna.....

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Direto da Aula de Sociologia

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Respostas dos filósofos a uma grande pergunta:

"Por que o sapo não lava o pé?"

Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer.Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se profundamente alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva alienada o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso
à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

Engels: isso mesmo.

Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que
deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé bemcomo de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em
relação às disciplinas domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da
lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.

Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo a vida na lagoa.

Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida e difícil fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

Filmer: Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beirada lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legítimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias àbeira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de agir segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.

Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.


Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.

Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

Kierkegaard: O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

Hegel: podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo em relação à higiene para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso.

Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.

Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o
meu princípio de razão, parte componente do principio individuationis, a que a sabedoria vedanta chamou véu de Maya. A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como vontade e representação.


Aristóteles: O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.



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O fio de cabelo branco

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Descobri a um mês atrás, um fio de cabelo totalmente branco em minha cabeça.Ele estava disfarçado, e não seria notado facilmente. Parecia até, que queria gozar de uma privacidade ficando oculto entre os demais fios castanhos. Infelizmente, ele não obteve muito sucesso em sua camuflagem, e acabou sendo reveledao por um pente.
Desde esse dia, eu tento finger que ele não está lá, e respeito sua vontade de permanecer oculto. Sempre o arrumo de forma que ele entre por baixo de uma grande quantidades de fios, e ele, agradecido, não deixa seu lugar seguro.

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Sem remorsos

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Todo fim-de-semana que termina, traz com ele a sensação de não ter cumprido meus pequeninos objetivos. Esses variam entre fazer as listas de exercícios da faculdade e terminar de ler meus e-mais amontoados na minha caixa de entrada.
A conseqüência desse ato é o remorso. Ele começa a me roer na hora da musiquinha do Fantástico e só termina no fim da aula da segunda.
Mas agora decidi que não dou a mínima para os buracos em minha psique e sobrevivo com eles...
Se até John Nash teve que suportar fantasmas, porque eu não poso?

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Acabei que descobrir que ganhei um novo prêmio! Muito Obrigada Nega!


E repasso para:

Marcela
Mwho
Augusto

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Sobre a dificuldade de percepção e seus reflexos

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Esse semestre curso duas disciplinas das humanas: sociologia e ética. Cada uma se diz influenciar nossa futura carreira de uma tal maneira imprescindível. Irão nos orientar nas tomadas de decisões e na forma de 'comunicação' com a sociedade ao noso redor. Não que eu duvide deste nobre proposito, ou não acredite que elas conseguirão atingir seus objetivos. Creio que são mesmo disciplinas fundamentais para nossa formação, já que termos que pensar positivamente ao lançar uma nova tecnologia, de maneira que esta não corrompa a ética e nem corroa a sociedade. Então aceito pacientemente todas as atividades que estas disciplina nos impõe.
Mas ultimamente, tenho sentido dificuldade em me concentrar nos textos vinculados à estas aulas. Tento focar atenção na leitura, leio uma, duas, três vezes; mas, quando atinjo o fim do texto, não me lembro nem do que estava escrito no seu início. Parece que minha mente está bloqueada para esses assuntos, nada fica retido na minha cabeça.
O último texto, ou melhor, o último livro, com todos as suas duas 'longas' partes, causou-me espanto. Ontem, quando terminei sua leitura, percebi que não tinha a menor noção de seu conteúdo principal, nem da forma em que fora escrito e, muito menos, da mensagem que o autor quis transmitir. Terei que fazer uma nova leitura. Logo eu, que sempre tive um certo 'quê' a gabar por ser boa com leituras e interpretações...
Já em outra vertente, meu cérebro anda afiadíssimo em física. Tenho resolvido todas as questões da lista de exercício. E em cálculo, também, já apresento melhoras significativas com as listas. Cheguei ao ponto de enxergar umas tais curvas de níveis em gráficos de três dimensões.
Será que existe a possibilidade de uma mente, antes toda voltada para humanas, após certo período de massacre exato, voltar-se para as ciências exatas? E minhas leituras, como vou fazer para conseguir alcança-la?
Preciso começar um novo exercício de adaptação: estudar matérias não exatas aos fins-de-semanas...

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Toda segunda sofro daquela agonia. Começa fraquinho, com uma pequena dorzinha no peito, tudo bem controlável. Ligo para minha mãe, jogo conversa fora, comento da angustia, e ela passa.
Depois, quando já faz um tempo que estou sentada cuidando dos meus afazeres trabalhista, a agonia volta de novo, outra dor levinha, mas que dessa vez dura mais. E não tenho mais a opção de ligar para casa, devo controla-la sozinha. Tento concentrar na música que sai dos fones, olho em volta da sala, e tudo tá igualzinho, inclusive a dorzinha.
Penso no fim-de-semana, faço alguns planos, embora saiba que não vou cumprir nenhum deles, olho no relógio, ainda é cedo, falta muito para ir embora.
Lembro da faculdade, dos milhares de exercícios que tenho que entregar e que ainda não terminei... Prometo resolve-los durante essa semana, só para controlar minha mente. É mais provável que eu não termine nem a terça parte. Mas minha mente ainda acredita nas minha promessas...
A dorzinha persiste: sinto falta da minha mãe, da minha cama, da vida que eu deixo parada lá em Lagoa Santa. Quero voltar para o fim-de-semana, voltar para aquela rotina mais leve, com conversas, filmes e comidas caseiras. Mas ainda é segunda ferira!
Restam-me 5 dias de convivência com essa agustia chata, que a maioria da pessoas chama de saudade.

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o caso da dentista

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Depois de um século tentado marcar uma hora com a aquele dentista, na segunda feira passada, ela conseguiu uma brecha na agenda dela. Quarta Feira, às 17:30. Renunciou a aula de sociologia, com pesar de deixar o texto adquirido com um esforço duvidoso para a próxima, e começou os preparativos para comparecer a tal consulta. Precisava da folha contendo o orçamento do tratamento dentário, tinha que encontrá-la a qualquer custo, já que esta estava aprovada pelo plano de saúde.

Aí começou o problema: a garota mudou-se recentemente para sua própria vida independente, só que ainda possui muitas, mas muitas mesmo, coisas na casa da mãe. Isso aumenta a possibilidade de procura em 'n' lugares. Todos desorganizados, com pilhas e pilhas de papeis espalhados. E por mais que ela empilhe e desempilhe papeis, revire pastas, esvazie gavetas e inspecione livros, o bendito papel não aparece...

Com que cara vai confessar à dentista seus hábitos peculiares??

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Aquele Guia da Comédia Romântica

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Como uma das viciadas, estou indo lá conferir:

http://divadiz.com/2008/08/10/o-guia-da-comedia-romantica/

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O gerente aqui, como já é costume dessa raça, não acredita que lhe dissermos sobre o funcionamento de certos programas em nossos computadores. Ele parte da premissa de que funcionou no computador dele, em todos os demais funciona. E para justificar ainda cita a máxima: "Não justifica, no meu funciona!", lançando-nos um olhar que se falasse diria: "Como vocês são burros!"

E a 'burra' aqui está começando a se revoltar com o tratamento a base de capim e água! Por que essa raça no se torna um pouco mais humana?

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Quem disse que os alunos da computação não são sensíveis??
Foi com essa pergunta que a professora de Sociologia fechou nossa primeira aula do semestre. Para nós, os 'insensíveis', tudo foi muito surpreso já que esperávamos uma aula enfadonha, com uma apostila filosófica sobre o termo, contendo reflexões sobre a o conceito da 'coisa'. Mas, ao invés disso, encontramos um jornal aberto na carteira de cada um, com toda a possibilidade de se escolher um artigo para leitura e uma pós discussão.
Então, folheamos o jornal, atividade que não fazemos com freqüência, e depois a professora montou e executou seu pequeno show: uma abordagem intuitiva sobre o tão falado crescimento da classe média. A turma, compostas por quietos jovens 'cientistas', conseguiu desenvolver o tema super bem, quase montou um seminário sobre o assunto. Foram queixas,constatações, exemplos, vivências, tudo carregado de um envolvimento emocional notável.
E toda essa mistura de emoções, acabou chegando a uma lista imensa de queixas sobre qualidade de vida dessa ascendente classe média.Temos mais condições de consumir, mas estamos ocupados demais para aproveitar os frutos desse consumo. Podemos pagar por uma viagem, mas raramente temos tempo para executa-la. Passamos horas dedicados a trabalhos e estudos, e raramente podemos aproveitar nosso tempo livre. Se bem que, tempo livre é o que não possuímos. Somos cobrados a serem profissionais perfeitos, estudantes perfeitos, seres competitivos e preparados. Essa preparação consome todo nosso tempo livre. Nos tornamos robozinhos tentando chegar ao topo do mundo. Embora, na maioria das vezes,nem saibamos onde este topo está localizado...
Essa rotina massante da qual somos frutos, está calejando nossas vida, nos tornando pessoas machucadas. Daquelas que encontram-se revoltosas demais com tudo. E o que será do futuro que será construído por essa geração massacrada? Resta a nós, os tidos como insensíveis, prosseguir ou destruir esses protótipos.

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aleatoriedades

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* A aula de ética nos ensina que o que é bom nos torna belo.

* A professora AEDSII pretende revolucionar nosso modo de ver programação.

* E eu ainda nem tiva aula de física....

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Todo início de semestre uma velha pergunta volta à minha mente: O que eu estou fazendo nas exatas???
Tudo é tão complexo, os conceitos exigem esforços imensuráveis, os fins-de-semana são quase sempre perdidos, as noites são intermináveis e sempre saímos esgotados das aulas.
Ontem, no primeiro dia de aula não foi diferente: aula de cálculo III, o professor é um gênio, desses que escrevem artigos para revistas russas e estão terminando PHD em qualquer área que exija multiplos conhecimentos de física e matemática. E como todo gênio, não consegue se expressar muito bem: para definir função usou termos que nem consigo descrever, e no fim, chegou a uma fórmula criada por fulano no século tal, e a sala toda ficou com o queixo no peito.
O desespero foi geral, até os carinhas mais inteligentes da turma disseram aquela frase amigável: "F%D@U!" E o desastre seguia seu curso. A cada palavra pronunciada pelo professor, o espanto brotava na face dos alunos...
O que mais me decepciona nesse curso é que nunca há uma matéria que não possa piorar. Fora assim nos semestres anteriores e,provavelmente, continuará sendo assim. Nunca conseguiremos realizar aquele sonho guardado: 'semestre que vem será melhor'. Então estaremos sempre com aquela agonia se sentir o mais ignorante dos mortais...
Levando em consideração a genialidade do professor e a 'estupidez' dos alunos, para a sobrevivência da turma, creio que devemos fazer como fazemos com as saladas de rúcula: misturar outros ingredientes e fingir que estamos bem. Afinal, tudo amarga.

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De volta à realidade

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Despertador tocou às seis e trinta, a água do chuveiro, apesar do tempo afastada, continua gelada a esse horário. Ainda tem que esperar que a temperatura aqueça. O café ainda fumega na xícara, a torrada tem o mesmo gosto de esperança, juntos, ainda retratam a realidade do desjejum da garota.
Dentro do ônibus, tudo continua igual, pessoas sonolentas, apressadas, reclamonas, motoristas desatentos, cobradores desconfiados, misturas de odores e cores, tudo continua chocando o primeiro olhar atento da garota.
A mesa de trabalho não sofrera alteração, o computador sobreviveu ao tempo sem uso, a garrafinha de água teve de ser substituída. Única mudança até o presente momento, ou melhor, única mudança percebida. As outras foram internas, lá no fundo da psique da garota. E elas andam querendo saltar... Mas será que toda volta de férias traz essa sensação de precisar começar uma revolução???

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A viagem de férias....

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Nem sei ao certo a quanto tempo não escrevo nada aqui, estava ocupada planejando, organizando e depois viajando. E quando voltei, a quantidade de coisas a serem feitas era tão absurda, que só consegui chegar ao computador hoje. Não sei como uma semana fora pode implicar em tantas coisas acumuladas! Ah, mas vamos ao relato da viagem: sai de Belo Horizonte no dia 24, às 23 horas, com destino a Campinas. Mas esta não era meu real destino: Vinhedo, mais precisamente o Hopi Hari. Sim, aquele país mais divertido do mundo, com sua linguagem e regiões específicas. Vamos aos dados do Mundo de Hopi Hari: O parque todo seria um país, onde nós (visitantes) teríamos que tirar um visto de entrada (o bilhete de entrada). Ao entrar tem um fato curioso e divertido. Há vários detectores de metal depois da catraca, como se fosse em um aeroporto e que aciona o alarme sempre que uma pessoa entra. Logo na entrada tem um grupos de pessoas fantasiadas que recepcionam os visitantes.

O parque é subdividido em 5 regiões. Em cada região os brinquedos, as casas, tudo foi construído de acordo com o tema. Uma das regiões é a Wild West, que foi construída à imagem do velho oeste americano. Tem todas aquelas coisas que acostumamos a ver nos filmes, como uma carruagem, o Sallon, cocheira, casas construídas bem no ambiente do velho oeste, hotel fantasma.

Tem outra região que se chama Mistieri, onde as casas são no estilo Egito, onde tem pirâmides, tumbas, catacumbas, etc... Nas paredes das casas há hieróglifos pintados, bem no estilo Indiana Jones. A foto ao lado é a Montezum (a Montanha Russa) que, como diz o mapa do parque, é a 5º maior montanha russa de madeira do mundo! Ela tem mais de um quilômetro de extensão e seus carrinhos atingem 108 Km/h. E ela ainda passa por baixo de uma avenida. Foram colocadas, na última descida da Montanha, câmeras estrategicamente posicionadas que firam fotos de todas as pessoas

Há uma área onde tem brinquedos mais próximos das crianças abaixo de 7 anos, é a região Infantasia. Nesse lugar as crianças ficam brincando no meio dessa água toda! Vários tubos com água ficam jorrando nesse espaço, e as crianças pode brincar lá dentro.

Falando em água, tem mais dois brinquedos aquáticos. Um, que eu e meus amigos fomos apenas para nos molhar, é o splesh. A voltinha que ele dá é meio sem graça, mas queda molha todos que estão no barco. e tem o Rio Bravo que é um barquinho legal que fica girando enquanto passeia. Esses dois aquáticos ficam lá Wild West.
Um ponto interessante é que em todas as saídas dos brinquedos tem uma loja de venda de artigos do parque, bem comercial mesmo. Eles exploram muito bem essa parte. Tem produtos relacionados com os brinquedos que acabam de passar, camisetas, mochilas e várias coisas com o logotipo do parque..

Uma outra curiosidade é que nas filas dos brinquedos há um tubo fino, uns três metros do chão, que fica espirrando um vapor d’água. Você não fica molhado, esse vapor tem o objetivo apenas de refrescar o pessoal. Tem praticamente em todos as filas de brinquedos.

Como todo país possui uma capital, Aribabiba, ocupa 16 mil metros quadrados do parque, Aribabiba, quer dizer viva-a-vida com alegria. Fica ao noroeste, próximo a Mistieri. Em novembro de 2005 estreou o "Chevrolet Mundi", um complexo de lazer com test drive, hopi pasta (restaurante de massas) e hopi hango premium com lanches que têm nomes de carros. Outra atração é o Jambalaia duas gôndolas que balançam até dar uma volta completa.

A atração que me causou o maior pânico foi La Tour Eiffel: Também conhecida como "elevador", é uma torre com altura de 69 metros (cerca de 23 andares) na qual as pessoas sobem e despencam subitamente do ponto mais alto, durando 3 segundos. São os três segundos mais longos da sua vida, você não consegue apoiar em nada, seu cabelo sobe, sua roupa sobe, e tudo que você mais deseja é tocar o chão novamente. Mas quando você já está lá no chão, sente ,até, uma falta daquela sensação....

O parque é uma ótima alternativa para férias, fim-de-semana, excursão, passeio em família, lua-de-mel... A diversão é garantida, e a emoção é companheira inseparável em todas as atrações do parque. Que tiver a oportunidade de ir, não a perca!!!



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Pausa para recuperar o bom humor

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Créditos: http://nerdson.com/blog/

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Sobre irregularidades soníferas

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Meu sono não anda nada bem! Há dias em que acordo super tarde e em outros acordo mais cedo do que quando tenho que ir para o trabalho...
E por causa dessa irregularidade, meus olhos e meu humor andam irritados, não consigo responder bem a nenhuma das brincadeiras feitas comigo. E com essas férias, tenho tempo para visitar todos os parentes e amigos que o tempo curto se encarregam de afastar do nosso convívio. Logo, nunca estive tão exposta a brincadeiras em toda minha vida. Se bem que no jardim da infância, as coisas eram piores!
Nem preciso ressaltar que estou ficando com fama de mal-humorada. E se eu continuar nesse ritmo, não sofrerei mais brincadeiras... Tenho que melhorar meu horário do soninho!

Agora, com sua licença senhores, vou-me ali, tirar um cochilo....

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Balanço de início de férias

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Fotógrafo/artista: Sam Diephuis

1- A casa está um brinco;
2- Todos os livros a serem doados foram embalados;
3- Os filmes atrasados foram assistidos;
4- Faltam só dois livros para terminar a série de desventuras;
5- Todas as minhas roupas encontam-se devidamente limpas e penduradas no armário;
6- Consigui ouvir cds que nunca estavam no meu playlist;
7- As horas passa lentamente;
8- Apesar de ser coisa de desocupados: consigui mexer no orkut;
9- Iniciei uma nova ficha na academia;
10 - Minha pele está um pessego;

E todos esses fatos ocorreram só nos primeiros quatro dias...
Por que temos que trabalhar mesmo? alguém me convença, por favor!

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será?

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tudo bem que ele é fofo e excelente músico.... mas sambar ele não sabe....



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aletoriedades

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Arrumar mala para viagens dá um trabalho: ainda nem coloquei a metade do que preciso e a bendita já está lotada

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Levantar nesse tempo gelado tá complicado....

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Ainda não tenho idéia de onde arrumar um vidraceiro.

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Não agüento mais ler Desventuras em Série, e ainda estou no 10º livro!

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Faltam 3 dias para liberdade total!!!!!!!!!!!


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Cacos de vidro e Ventos uivantes

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Domingo a noite, volta pra casa após fim-de-semana, ventos cortantes, malas a serem desfeitas, chocolates quente a ser preparado, mãos geladas se negando a cooperarem, tudo a ser feito e a vontade de se fazer algo com saldo igual a zero.
Despeja o conteúdo da mala em cima da cama, separa os usados dos não usados, assopra a xícara de chocolates, guarda os objetos e se prepara para uma merecida noite de sono. Ajeita as coberta, vai até a janela, olha para a parte com o vidro solto, procura por todo aquele cuidado guardado, e fecha o vidro.
Um único Crash é escutado, há presença de cacos no chão. Por pouco, evita-se um corte na palma do pé. É hora de recolher a bagunça e sofrer as consequências do estrago: munida de pá e vassoura, recolhe-se os cacos, faz um embrulho para evitar cortes, deposita o embrulho em um canto e volta para o resto de sua noite.
Toma um banho escaldante, hidrata-se com óleos e cremes, veste o pijama confortável e vai para a cama. Ao repousar o corpo no colchão, percebe a mudança de temperatura no ambiente: ar pesado e gélido, recorda dos poucos filmes de terros assistidos na infância, aparentemente fora transportada para um deles. Não há socorro para pânico, mora sozinha agora, enrola-se nas cobertas e se acostuma ao uivo do vento. A única opção é rezar para noite passar logo...
Ao amanhecer, surda e gelada, dirige-se novamente para o chuveiro; desta vez não precisará voltar para o quarto do horror, já levou seus objetos para sala. E hoje à noite, ela já cogita a hipótese de dormi em outro local da casa, ou será que é mais fácil chamar o vidraceiro??

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Os homens daqui do 'desenvolvimento' estão preocupados com o happy hour de hoje: a lei tá començando a assustar. E aí, como são pessoas cultas, senhores analistas de sistemas, começaram a discutir as punições. Cintas casos e casos, todos envolvendos atrizes americanas...
A Paris Hilton é sem dúvida a preferida deles, já descreveram vários casos de repreensão da moça, e sempre terminam com uma longa gargalhada.
Hoje compreendi aquele 'velho deitado': 'Melhor ouvir isso do que ser surda'.

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Então agora tenho um novo colega de trabalho. O antigo mudou pra outro setor, e me largou com tofda a bagagem de serviço pra carregar sozinha...
E o pior é que não sei se gosto ou não de assumir que agora sou eu a mais mais daqui. Tá tudo muito turvo!

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Recarregar cartuchos e responsabilidades

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Deixei de morar na casa da minha mãe no ano passado. E ao longo desse ano, ando passando por inúmeras desventuras: esqueço de pagar as contas, não compro comida o suficiente, nunca lembro de descongelar a geladeira, há impressões digitais na tela da minha tv, e outras coisas mais. O pior é que não tem ninguém para me cobrar as coisas e eu tenho que ser meu próprio fiscal de tarefas. Coisa em que sou péssima...

Nessas indas e vindas, meu pai é quem geralmente faz minhas tarefas mais árduas: ir ao banco, ligar pro encanador, carregar meu cartão de passagem, carregar minhas tintas de impressora. Coisas fundamentais, que cabem a mim, a distraída e relapsa filha, fazer. Mas eu prefiro ficar em casa, fazendo coisas mais adultas com ler Desventuras em Séries, assistir seriados, entrar no orkut, enfim, assuntos de maior importância.

Mas no mês passado, eu decidi que já estava na hora de resolver meus próprios pepinos, e dei partida na 'lista de obrigações sem graça' que tenho que cumprir. Fui ao banco, paguei minhas contas na data, e até mesmo, carreguei meu cartão de passagem. Tentando manter a decisão, fiz compras de mantimentos para o mês inteiro, limpei a geladeira, e acreditem se quiserem, liguei pro eletricista para resolver um probleminha do chuveiro.

Tudo ia bem, eu consegui resolver meus probleminhas domésticos, e ainda dava tempo de ler Desventuras em Séries, e assistir seriados. Estava feliz com minha decisão, até a hora em que precisei imprimir um artigo...

Eu e minha impressora não temos um relacionamento alegre e saudável. Possuímos uma relação daquelas em que as partes vivem aos gritos, lágrimas, crises, e ainda assim, não possuem a corarem para terminar. Ela sempre se faz de difícil, e eu me sujeito a todos os seus caprichos. Sou uma pessoa que precisa adquirir muita paciência, e por isso, aturo seu comportamento mesquinho.

Voltando ao artigo, quando o mandei para impressora, aquela telinha bonitinha me avisou que os cartuchos estavam vazios, e a impressão não seria realizada. 'Tudo bem' - Pensei comigo mesma, amanha re-carrego os cartuchos. Depois de uma ‘DR’, consegui retirar os cartuchos vazio, coloquei-os na bolsa e voltei para minha vida.

No outro dia, sai em busca da loja de recargas.Foi nesse ponto que meus problemas começaram: eu não tinha a menor idéia de onde tinha uma loja desse tipo, então rodei feito barata tonta pelo centro de Belo Horizonte. Conheci ruas em que nunca sequer sonhei em passar, entrei em lojas que nunca achei que ia entrar, e quase torci o tornozelo em um buraco.

Encontrei umas lojas sim, algumas até legaizinhas, só que nenhuma conseguiu ganhar minha confiança, e voltei para casa com os cartuchos na bolsa e uma sensação de derrota: eu não conseguira decidir onde deixar os benditos cartuchos para recarregar. Respirei fundo, peguei o celular e liguei pro meu pai: eu precisava da tinta. Conversa vai, conversa vem, e ele começou a me parabenizar pelas mudanças, por ter ido ao banco, por não ter atrasado minhas contas, e pra completar contei sobre a geladeira. Com novas congratulações, ele disse que estava aliviado por eu ter finalmente assumido totalmente minhas responsabilidades. Desliguei o telefone feliz da vida, e fui prepara um lanche.

E a tinta? - Perguntarão os leitores mais atentos. Bem, como não podia decepcionar meu pai, entrei no site de uma loja eletrônica e comprei novos cartuchos. Eles chegam hoje! E ainda continuarei sendo responsável e me dedicando a minhas atividades mais ‘adultas’.

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Outro Prêmio

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No momento, enobrecida pela gratidaão e com o ego inflado, só tenho a agradecer a NEGA do Pensamentos Desarrumados!

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Invernos, mal-estar e roupas prejudicadas

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Todo início de inverno sofro do mesmo mal: começam as sessões dos 'ite': rinite, faringite, sinusite e, os que mais vierem. Passo dias, sufocada, com ares de delírio e cabelos desgovernados. A minha 'sorte' é que as crises fortes ocorrem, na maioria das vezes, nos fins de semana. Dá ultima vez, passei o sábado e o domingo na cama.

Culpa do tempo seco! – Dirão os desavisado. Com toda essa poeira no ar e a falta de umidade, contribuem para isso. Não caros senhores! Não no meu caso. O meu é um pouco mais crônico: qualquer bobagenzinha me afeta, e aí, todas as 'ites' entram em ação.

Essa semana entrei em uma nova batalha: aparentemente parece só uma simples alergia, mas nunca tenho otimismo para sustentar essa idéia. Sempre espero pelo pior, se ele não vier, melhor pra mim que já estava preparada. Levantei na segunda, com a melhor das intenções, afinal, era o meu primeiro dia oficial de férias, fiz minhas tarefas diárias, e no fim do dia, cheia de boa vontade, decidi limpar a casa. Arredei, limpei, devolvi as coisas para seus devidos lugares, comprei flores, deixei tudo lindo.

Na terça, tudo estava bem, meu nariz ainda não tinha reclamado de nada... O mundo era bom. Só que as duas madrugadas seguintes, causaram uma reviravolta no meu sistema de defesa: Choveu em uma, e ventou como nunca na outra. Resultado: minhas gavetas de roupas adquiriram um cheiro terrível de mofo, não consigo nem chegar perto delas; e a alergia derrotou meus agentes de defesas.

Encontro-me adoentada e sem roupas descentes. Nem queiram saber com que roupa vim pro trabalho hoje.

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Resenhas e Decepções

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No princípio desse semestre, quando peguei o conteúdo das disciplinas a serem cursadas, uma delas, tímida e ignorada pelos demais alunos, chamou minha atenção: Leitura e Produção de Textos. Que oportunidade! Logo agora que resolvi voltar a ter um blog, tenho uma disciplina de suporte - foi o que passou na minha mente enquanto a maioria dos meus colegas de classe reclamavam sobre a chatice que seriam as aulas dessa matéria.

Primeira aula, a professora entra na sala 40 minutos atrasada, com os cabelos molhados como quem acabou de sair de casa, tem as mãos ocupadas por três fichários e dois livros, que não consigo ler os títulos, pede desculpa pelo atraso, diz que não se lembrava a data de início das aulas, acomoda seus materiais na mesa, abre um dos fichários, tira uma pilha de folhas e distribui para a turma. Logo em seguida, retira outro bloco de folhas do outro fichário e também distribui para a sala.

Já sinto o clima mudar, os colegas não gostam de receber duas folhas em 5 minutos de aula. O murmúrio de reclamações inicia-se. A professora, pede atenção, pega uma das folhas, nos diz que é o plano de estudo da disciplina: todo conteúdo que estudaríamos estava descrito ali, e ainda estava documentado as datas das avaliações e dos trabalhos a serem entregues. Fim da primeira aula.

Nas aulas subseqüentes, descubro na professora, uma daquelas tias de escola primaria, uma daquelas professoras que não consegue prender a atenção da turma, e que apesar de se esforçar, o conteúdo, tão organizado naquela folhinha, ia deixando a desejar...

Passavam aulas, matérias, e nada de produzir textos, ficávamos só com a parte da leitura. A essa altura do campeonato, eu já não possuía mais esperanças, ia para aula apática, como todos os outros alunos da disciplina, sentava-me no canto da sala, retirava a pilha de folhas que ela fora distribuindo ao longo dos meses, lia a que era pedida, e respondia aquelas perguntinhas sobre o texto lido. Tudo exatamente igual ao primário...

No fim do semestre, mesmo desanimada, um fio de esperança ressurgiu: "Gente, hoje vamos aprender a fazer resenhas" - Disse a tia.

Agora sim, pensei com meus botões, vou poder fazer textos decentes sobre os filmes que gosto, sobre os livros que me encantaram. Fui dormir com o peito em festa e o coração a gargalhar.

Lerdo engano senhores, as aulas finais seguiram o mesmo modelo das aulas anteriores: leituras e exercícios bobos. Não aprendi a resenhar nada, aliás, não aprendi a escrever nenhum texto. Continuo sendo péssima em conclusões, e ainda escrevo resenhas medonhas. Nem sei como será meu futuro como literata. Se é que eu ainda tenho mesmo um futuro assim!

Agora, o que resta, é buscar auxílios pelas águas da internet, e aprender no método "Auto-Estudo" a escrever resenhas razoáveis sobre filmes e livros.

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De fora mesmo a idéia de montar um blog?

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Fotógrafo/artista: Art Box Images

Ultimamente tenho recebido e-mails de um garoto, que também usa um pseudonome, com perguntas nada ortodoxas. QUer saber de onde venho, o que sou e o que tenho. Investiga minha posição política, minha visão religiosa, minha nada promissora carreira profissional, e até mesmo, minha conturbada vida acadêmica... Sempre, coloca no corpo do seus e-mails, questões capciosas, que afligem, atualmente, a alma desta bologueira. Logo esta, que pensava que não teria problemas com ninguém. Afinal, faz a linha não conto quem sou e não te direi com quem ando. Escondo-me atrás de um nick, e estou segura!

O pior, é que este probleminha, está começando a afetar a vida pouco criativa de escritora da blogueira em questão: não consegue mais escrever nem quando abre sua pasta IVICH de ser. Passa horas olhando para o documento em branco da tela; e já questiona mesmo, já vale a pena continuar. Será?

Mas, ao mesmo tempo, não quer renunciar ao seu heterônimo (ah Fernando Pessoa!) e desativar o blog por falta de postagens (será que isso acontece?). Por isso, entre prós e contras, entrou, hoje, em uma profunda reflexão: fechar ou continuar???

Espera-se que as conclusões saiam logo!!

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Férias! Quem disse que elas não chegariam?!

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Fotógrafo/artista: Greg Paprocki

Findou-se o semestre temebroso! Dane-se as ciências exatas, as investigações infrutíferas às humanas, e toda e qualquer simpatia com a biológicas. Nada de se preocupar com "horário de estudo", trabalhos para entregar, e auto-estudos para provas.
Fiz a último exame avaliativo ontem, e ontem mesmo, já inaugurei esse período maravilhoso: as férias!! Como daqui a um curto mesinho, estarei totalmente de férias (selviço e facul), comprei um belo pacote de turismo. Pra onde? Melhor não pensar nisso agora: viagem dá um pouquinho de trabalho, e por qaqunto só quero moleza... Filmes, livros e festas...

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eduardo e mônica

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Será sua sina tirar 9?

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Não adiantou recusar a mensagem do celular, hoje, pela manhã, a primeira coisa que viu, ao checar seu e-mail, foi a nota da prova de álgebra. Não conseguiu, como no semestre passado, aquela nota espetacular, teve que se contentar novamente com uma nota medíocre.

O importante é que você passou, disse o amigo no celular, que vibrava de felicidade por também ter sido aprovado. Mas para ela, ser aprovado não era o suficiente. Queria superar aquele engasgo que possue com as disciplinas ‘pedrinhas no sapato’ dos semestres. Fora para a avaliação final cheia de confiança, seria dessa vez que chutaria a pedrinha para o outro lado do mundo. Resolveu as questões em tempo record, e o melhor, não deixara nenhuma questão em branco, saiu confiante, teria sucesso...

Aguardou, ansiosa, o resultado, ainda que não juntasse coragem para abrir o resultado da prova; não fora a aula de entrega da prova, conseguira se manter ilesa até a hora que, segundo ela, estava preparada para receber seu resultado avaliativo. Hoje, distraidamente, abriu aquele e-mail, e selecionou o e-mail com as nota. E a realidade não aplica anestésicos, vêm crua e nua, e lá estava ela: Álgebra Linear: AF: 9,0.

Despencou do pedestal de felicidade, como no semestre passado, o nove voltara a lhe assombrar, não seria dessa vez que gritaria pro mundo: Dane-se essas provinhas capengas da faculdade, estou preparada pro mundo!

Lá embaixo, no chão, batendo a poeira da roupa, engole seco, e guarda o grito para o próximo fim de semeste...

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Aquela mensagem

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Já faz vinte minutos que o celular recebeu uma mensegam da fuculdade; como é mais provável que seja a nota das provas de cálculo e álgebra, já estou a 4 dias pensando no que vou fazer com essa menssagem:

a) ignorar até morte
b) fingir que este número não me pertence
c) mandar o aparelho na parede
d) apagar sem querer querendo
e) todas as alternativas acima, e ainda outras declaradas....

Mais alguma sugestão??

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