Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

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Eu deveria para de pensar em você. Começar a ignorar seus chamados no talk, parar de responder as suas brincadeirinhas de duplo sentido, não perguntar pela sua vida...
Deveria aprender a me desconectar quando você aparecesse, a não desejar bom dia quando você está quieto no seu canto, a não contar com participações suas em minha vida.
Devia entender que não vou mudar sua forma de ver a vida, não vou mudar a forma que você me enxerga, que investir meu tempo em você, não vai me trazer bons resultados...

Eu deveria aprender.....
Eu deveria para....

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Como recarregar energia

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Para recarregar a sua pilha basta seguir os seguintes passos:

* Compre uma geladeira
* Arrume uma pilha velha
* Dê algumas marteladas na pilha até que tenha certeza de que um caldinho está escorrendo
* Coloque a pilha não, aí não na geladeira
* Coloque alguns alimentos junto a pilha, preferencialmente coloque a pilha dentro de um frango
* Espere 6 dias, 6 horas e 6 minutos = 666
* Agora você já pode escutar seu radinho de pilha comendo um frango ao molho de pilha pimenta

Este procedimento serve para as Amarelinhas, Descascadinhas e para as Enferrujadinhas também.

Créditos: Desciclopédia

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Sem energia

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Sábado, nove da manhã, prédio de ciência da computação. Com uma pesada mochila nas costas, livro no braço, jaqueta fria, e óculos de sol, a garota se aproxima da sua sala de aula.

No caminho, em frente a escada para o segundo andar, uma antiga professora, aquela mesmo, que a trata como se fosse sua filha, à vista e vem lhe dirigir um pensamento:

- Ei, linda! O que aconteceu com você? Está tão sem energia! Que houve??

Ela respirou fundo,pensou no cansaço acumulado na semana, lembrou das horas mal dormidas para fazer trabalhos, pensou no estresse do serviço, da prova em que fracassara, pensou nos problemas que a assombram nas tardes de terça feira, na falta que sente do garoto do calculo, que a mesma professora queria para seu genro, pensou no fim-de-semana que seria gasto em mais trabalhos, na lista de filmes não vistos...Pensou, principalmente, se valeria o esforço de contar tudo para a professora.

Olhou para ela, sorriu e disse:

- É que eu ainda não acordei.

Despediu-se e entrou na sala.

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Como sobreviver a uma tarde vazia - Pílulas de Auto Ajuda

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Naqueles dias fatídicos em que aquele vazio imenso vier de encontro ao que há de mais íntimo no seu ser, sorria, escute uma bela canção e foque sua mente em um dos pensamentos abaixo:

* "Sou brilhantemente brilhante, o mundo todo está sendo privado de minha luz hoje porque eu decidi que seria assim"

* "Ninguém me ligou porque eu sou ocupada demais para ficar papeando no telefone, meu tempo é caro"

* "Não consigo me concentrar nisso porque tenho coisa mais importante para pensar, minhas idéias são essenciais para o desenvolvimento da humanidade"

* "Não estou triste, essa sensação de vazio é falta de chocolate, não comi nenhum pedaço hoje"

Se pensar em todos, a tarde vazia se tornará uma tarde de alegria. Principalmente se você comer um chocolate. Nada passa imune a ele.

Se funciona?? Faça o teste e apresente suas conclusões, 99,9% dos pseudo cientistas que testaram, comprovaram a eficiência do método.

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sobre gostos e reações

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Eu não gosto de café, mas todas as manhãs, deixo que o gosto forte do líquido invada minha garganta e de um choque em meu estômago. Nessa hora, é algo mais ou menos, como se a vida dissesse: "Vai começar".
Depois disso, o primeiro passo a ser dado, envolve a escova de dentes, que pouco a pouco vai apagando o gosto amargo e transformando-o em algo forte e refrescante. Esse gosto me alivia, ele possui um efeito calmante, como se pegasse o local do choque tomado anteriormente e esfregasse anestésico nele. Alívio!
Depois desses dois, os demais gostos me chegam indiferentes, não consigo senti-los, ou mesmo aproveitá-los. Tudo é meio turvo e não dá tempo de prestar atenção a nada.
Quase sempre só recupero os sentido à noitinha, depois da faculdade, em casa, onde deixo que um chocolate quente escorregue até meus estômago e novamente, busco a menta para apagar a sensação de estar me desfazendo.
Aí, já é quase hora de ser invadida pelo café novamente...

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Que livro você seria?

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Se você fosse um livro nacional, qual livro seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista? Faça o teste e descubra.

Eu já descobri:




Descubra AQUI

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Novo conto desconectado

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Desventuras no Divã - I

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Vamos aos fatos

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* Ainda faltam um mês de aula;
* Não tenho mais que me preocupar com AEDS;(esclarecimentos no futuro)
* Ando devorando livro após livro;
* Tenho tido aulas de análise procesual;
* Afastei-me de muitas pessoas de quem eu queria estar bem pertinho;
* Troquei de linha de ônibus para ir pra aula: lucrei 20 minutos;
* Assisto menos filmes do que de custume;
* Aprendi a estudar cálculo;
* Não tenho um pingo de paciência para o meu trabalho;
* Descobri poadcasts interessantíssimos: jazz, jazz e jazz;
* Não tiro mais os fones de ouvido;
* Todas as manhãs o chuveiro está insuportávelmente gelado;
* A Alanis tem gritado muito no meu ouvido;
* Comprei um Melissa;
* Sim, meu estado não é dos melhores...

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Diário

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Levantou-se, como nos demais dias, ainda preferiria estar na cama e curtir o calor do edredom, deixar o sol altear no pedaço de pano azul e iluminar.

Banhou-se, a água, exposta a noite fria entrava como se fossem pequenas agulhas em sua pele, ainda não sabia por que resistia a idéia de arrumar o chuveiro.

Vestiu-se, rapidamente para se livrar da dor e do desânimo, procurou pensamentos felizes na gaveta do armário para que os que ainda vagavam pela sua mente não a assombrasse pelo resto do dia.

Sentou-se, na mesa daquela sala tudo ainda refletia o esforço perdido no tempo, folhas manchadas por uma tinta preta tinha tanto a dizer que ela as olhava com desconfiança e as deixavam quietas.

Ocupou-se, dizem que manter um foco dá sentido á vida, e ela precisava de sentido, ansiava tanto por sentido que já não percebia em que seu mundo se transformava.

Leu-se, esperou encontrar respostas para uma daquelas dúvidas que lhe espantavam nas tardes de terça feira, mas tudo estava tão turvo que a única coisa que distinguiu fora mais uma pergunta: por que estou fazendo isso?

Alimentou-se, preferiu líquidos para clarear sua alma. Mesmo rejeitando cada um dos itens na mesa, engoliu a sopa, bebeu o suco da fruta tão amarga quanto seu coração, e ainda conseguiu com um último golpe, ingerir um pudim liquificado como se fosse um daqueles sonhos que foram se diluindo a medida que os anos passaram.

Olhou-se, sua combinação de tristezas, cansaço e noites mal dormidas lhe trouxeram um ar de serenidade. Não que esse ar lhe trouxesse beleza, era algo mais profundo que massacrava seu belos olhos e refinava ainda mais seus lábios.

Levantou-se, os relógios impiedosos avisavam que o fim daquele período chegara, mas ainda existiam dias a começarem, por que a humanidade descobriu o tempo, porque?

Guardou-se, nunca conseguiu mostrar nada no trajeto que percorre, ainda pede auxilio aos deuses para que as pessoas estejam ocupadas como sempre e não tenham tempo de notar que seus passos ficam mais arrastados a cada dia.

Ajoelhou-se, tentou se lembrar de orações que ouvia a vó rezar, procurou pelas palavras da mãe ao pé de seu berço, buscou os sopros de palavras da irmã noite após noite na cama do lado... mas uma busca sem retorno.

Fechou-se, agora poderia ser só aquilo que se tornara. Não precisaria de regras, não precisaria de cuidados, não precisaria de medo, e principalmente, não precisaria tentar entender nada.

Deixou-se ser devorada.

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sobre frio e dores repentinas

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"Faz três noite que não durmo...
Pois perdi o meu galinho..."



Agora estou assim: chega de noite, meu corpo gela, meus ombros doem e eu não durmo...
Já estou colecionado olheiras.
Da-lhe maquiagem!!!

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Voltas à um tempo perdido

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Todos os dias ela ainda olha para a foto no crachá, lá esboçava um sorriso, tinha acabado de conseguir um estágio, tinha alguns pequenos planos, mas não tinha nenhuma expectativa para com o estágio. Estava aguardando que ele se revelasse. Sentia-se quase feliz.

O tempo passou, dias intermináveis foram dando lugar a dias mais calmos, dias calmos cederam lugar a dias tumultuados, a rotina foi se estabelecendo. Não sabia se era o que tinha que acontecer, quase não sabia nada sobre trabalhos, exigências, compromissos. Só tentava se adaptar. Não gostava muito, mas não tinha muitas escolhas, calava-se e observava.

Ainda olha para a foto lá no crachá, quietinho no canto da mesa, tenta buscar aquele sorriso, tenta buscar um vestígio daquela quase felicidade. Talvez, aquele sorriso lhe ajude a agarrar um ponto de partida para voltar a participar de algo. Sente-se abandonada naquela mesa imensa, quer voltar a ser convidada a pensar sobre determinado tema. Mas só encontra o sorriso de um tempo ao longe...


Todos os dias ela ainda olha para a foto no crachá e não se reconhece mais ali.

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